Introdução. O eletroencefalograma infantil tem sido estudado com relação a um grande número de distúrbios cognitivos. Embora se tenha conhecimento dos registros bioelétricos infantis habituais de repouso, não é tão conhecida a distribuição no córtex cerebral de freqüências eletroencefalográficas, durante outros processos mentais de tipo sensorial e/ou cognitivo.
Objetivo Nosso interesse está baseado na descrição do EEG de uma amostra homogênea de crianças saudáveis e sua relação com atividades de tipo intelectual. Material e métodos. A amostra do estudo é formada por 13 crianças saudáveis de idade 9,3±1,3 anos, as quais foram realizados dois tipos de testes de atenção. Uma das tarefas é um teste mnemônico audível simples e consiste previamente na repetição falada de séries de números escutados a distâncias variáveis. O segundo consiste em identificar e riscar uma face diferente das outras numa série de três. Foi escolhida como metodologia a quantificação eletroencefalográfica no domínio da freqüência e no domínio temporal. Resultados e conclusões. Um incremento da freqüência beta relativa acontece em todas as localizações corticais e é significativa em T3 e T4 para o teste audível e em todos os eletrodos para o visual. Durante a tarefa auditiva é observada uma diminuição da freqüência alfa, em regiões frontotemporais. As variações corticais maiores para a freqüência beta são determinadas, para o teste facial, nos eletrodos O2, T6, O1, T5 e T3. Os valores da complexidade de Hjorth obtidos oscilam no intervalo de 1 a 3, intervalo consideravelmente inferior para o achado em populações adultas.
Palabras claveAnálise de amplitude espectralCartografia cerebralComplexidade HjorthDescritores normalizados de pendentesEletroencefalograma infantilFaixas de freqüênciaCategoriasNeurofisiologíaTécnicas exploratorias
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