M. Rufo-Campos[REV NEUROL 2002;35:51-0]PMID: 12373656DOI: https://doi.org/10.33588/rn.35S1.2002187OPEN ACCESS
Volumen 35 |
Número S1 |
Nº de lecturas del artículo 22.017 |
Nº de descargas del PDF 1.416 |
Fecha de publicación del artículo 09/09/2002
Objectivo. Apresenta-se um trabalho de revisão, com o objectivo de esclarecer o crescente interesse que existe em conhecer o papel da melatonina no organismo e todas as acção que a rodeiam, e que condicionaram a busca de novas aplicações desta substância na patologia cerebral, como as já conhecidas alterações do sono, e toda a semiologia relacionada com o mesmo, como a insónia, a irritabilidade, a depressão, as perturbações do comportamento, e inclusivé o tratamento do autismo pela relação existente entre esta última entidade e os distúrbios do sono. Dedica-se especial atenção aos estudos relacionados com a epilepsia. Desenvolvimento. Demonstramos que a importância da melatonina tem vindo a aumentando de forma exponencial, de tal forma que se descobrem cada vez mais novas evidências da sua participação na regulação biológica do ritmo circadiano, no sono, no humor, no envelhecimento, no crescimento tumoral e na reprodução. Possivelmente, todas estas circunstâncias terão aberto o caminho para a sua indicação terapêutica em muitos outros processos mais actuais e importantes, como a neuroprotecção, a hemicrania, ou o controlo das crises epilépticas. Conclusões. Foi possível demonstrar que quer em adultos, como em crianças, a melatonina possui uma toxicidade muito baixa, o que facilita a sua utilização nos grupos de risco. Neste trabalho analisam-se atentamente os últimos trabalhos na literatura médica relacionados com a utilização da melatonina no controlo das crises epilépticas, e discutem-se as suas vantagens e inconvenientes. Mas, como em outras terapias diferentes, são necessários muitos estudos, experimentais ou não, que confirmem estes factos.
Palabras claveFisiologiaInfânciaMecanismos de acçãoCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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