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Descubiertos los mecanismos que explican por qué el trabajo mental también provoca cansancioFecha 18/08/2022 ● Lecturas 53
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Diminuição na incidência da cefaleia pós punção lombar, posterior à segunda edição da Sociedade Internacional de Cefaleias
Introdução. A Sociedade Internacional de Cefaleias (IHS, International Headache Society) publicou em 1988 a 1.ª edição da classificação das cefaleias. A 2.ª edição completa-se em 2003. Objectivo. Determinar se existem alterações na incidência da cefaleia pós punção lombar segundo a edição da IHS. Doentes e métodos. Prospectivamente escolheram-se, entre 2002 e 2003, 78 doentes, os quais submetidos a uma punção lombar diagnóstica, 40 raquianestesias obstétricas e 516 raquianestesias não obstétricas. Utilizou-se a 1.ª edição, e após o aparecimento da 2.ª recodificaram-se os casos.
Resultados. Com a 1.ª edição, a cefaleia pós punção nas punções diagnósticas foi de 31 dos 78 casos (39,7%), e quando se utilizou a 2.ª edição foi de 10 casos (12,8%). Nas doentes submetidas a raquianestesia obstétrica, com a utilização da 1.ª edição, a incidência de cefaleia foi de seis casos em 40 (15%) e quatro casos com a 2.ª (10%). Dos doentes com raquianestesia não obstétrica, a incidência de cefaleia foi de 80 (15,5%) dos 516 casos com a 1.ª edição da IHS, e 25 casos (4,85%) com a 2.ª. Conclusões. É necessário conhecer a edição se se quiser comparar as incidências de cefaleia pós punção entre observadores, já que as diferenças são ostensivas entre utilizar uma ou outra edição. O principal motivo de discrepância entre as duas edições é a associação obrigada de algum signo acompanhante, já que este não era critério necessário na 1.ª edição e sim na 2.ª.
Cefaleia pós punção lombarClassificação IHSPunção lombarSociedade Internacional de CefaleiasCefalea y MigrañaDolor