Introdução. A nevrite óptica é rara na infância. Frequentemente (35-52% dos casos, de acordo com as diferentes séries) associa-se, na evolução, a focos de desmielinização, configurando o quadro clínico de uma esclerose múltipla (EM). Desde 1993, o grupo de estudo para a nevrite óptica tinha aconselhado o tratamento com altas doses de esteroides. Estes parecem atrasar a evolução, melhorar os resultados a longo prazo e atrasar o aparecimento de EM. A evolução do nosso caso foi ainda melhor que o esperado.
Caso clínico Criança do sexo feminino, pré-púbere, de 10 anos, que 26 dias antes do internamento iniciou perda progressiva da visão e ligeira dor no olho direito. Na observação evidenciou-se apenas uma papilite no fundo ocular direito, com arreflexia pupilar completa à luz, e hiporreflexia consensual no olho esquerdo. O exame de potenciais evocados visuais (PEV) detectou um marcado atraso da onda P-100, com menor amplitude para o olho direito. A imagem de ressonância magnética não demostrou nenhum foco desmielinizante. A serologia para vírus neurotropos foi negativa. Conclusões. Após a fase inicial de tratamento endovenoso (terceiro dia) houve recuperação subjectiva da visão e desapareceu a arreflexia pupilar à luz. O estudo de PEV evidenciou uma clara recuperação. Após 30 dias de ter iniciado o tratamento, a recuperação subjectiva e dos PEV foi praticamente completa. Esta rápida evolução, relativamente a outros casos pediátricos publicados previamente, sugere um mecanismo descompressivo do nervo óptico
Palabras claveCriançasEsclerose múltiplaNevritis ópticaCategoriasEsclerosis múltipleNeuropediatríaNeuropsiquiatría
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