Antiepilépticos em idosos, grávidas, crianças e doenças sistémicas
A. MolinsDOI: https://doi.org/10.33588/rn.3009.99355OPEN ACCESS
Volumen 30 |
Número 09 |
Nº de lecturas del artículo 6.312 |
Nº de descargas del PDF 283 |
Fecha de publicación del artículo 01/05/2000
Objectivo. Rever as bases farmacocinéticas e farmacodinâmicas conhecidas dos antiepilépticos existentes na população idosa, infantil, na mulher grávida e em doentes com patologia sistémica, a fim de proporcionar recomendações sobre a sua utilização. Desenvolvimento. Na população idosa deve destacar-se a baixa velocidade de metabolização dos fármacos devido ao reduzido funcionamento hepático, bem como uma eliminação reduzida devido à menor depuração renal. Na população pediátrica, destaca-se a menor metabolização existente no recém-nascido, o incremento da mesma na criança até à adolescência, e a normalização a partir desta idade. Na infância, a transcendência dos efeitos adversos dos antiepilépticos é vital para o correcto desenvolvimento do organismo. Na gestante, por diversos motivos, os níveis dos fármacos antiepilépticos podem diminuir e, após o parto, aumentar notavelmente com risco de toxicidade. O efeito teratogénico dos antiepilépticos é bem conhecido e parece estar relacionado com os níveis de antiepilépticos e com a politerapia. A administração precoce de ácido fólico pode evitar algumas das malformações maiores. Nos doentes com hepatopatia ou nefropatia crónica, deverão utilizar-se fármacos eliminados pelos parênquimas não afectados. Conclusões. Devido às suas especiais propriedades farmacocinéticas, os novos fármacos antiepilépticos parecem ser os medicamentos de primeira escolha nos diversos grupos de risco analisados, embora não se disponha de uma experiência suficiente para recomendar a sua utilização no grupo da mulher grávida.
Palabras claveCriançasDoenças sistémicasGrávidasIdososCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeurogeriatríaNeuropediatría
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